terça-feira, abril 24, 2007


Gustav Klimt, 1862–1918
Mäda Primavesi (1903–2000), 1912

Soneto do amor total

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes


NE: Já não "tropeçava" num poema há algum tempo...

quinta-feira, abril 12, 2007


John Singer Sargent
Madame X (Madame Pierre Gautreau), 1883–84

quarta-feira, abril 04, 2007


José de Ribera, "La mujer barbuda", Casa Ducal Medinaceli, Palacio Tavera, Toledo

NE: Assustador...