terça-feira, dezembro 16, 2003

Sei que ainda me podiam apanhar os ventos de norte, nem sei se é isso que queria, não sei! Não percebo é o que vai dentro da “bomba cardíaca” (meu querido Carlos, esta é tua), ainda é tudo confuso, o equilíbrio não existe, tenho arritmias, descompensações; mas a beleza fascina-me, encontro-a nas mais pequenas coisas, nos mais pequenos detalhes, num prego numa parede de Vermeer (meu Deus que pormenor!), ou no sorriso; o sorriso fascina-me, desarma-me, hoje sorri para um cão que sorriu para mim, pensei que era uma careta, mas não, ele sorriu e eu retribuí, e com tanta empenho que dei um jeito no pescoço. O bicho era mesmo simpático...

Nota do Editor: Continuo a ver a beleza...