Ao perder-te...
1.
"Ao perder-te a ti perdemos os dois
eu porque tu eras o que eu mais amava
e tu porque eu era quem mais te amava.
Mas de nós os dois és tu quem perde mais
porque eu poderei amar outras como te amava a ti
mas a ti não te hão-de amar como eu te amava.
2.
Contaram-me que estavas apaixonada por outro
e então fui para o meu quarto
e escrevi um artigo contra o governo
razão pela qual estou preso."
Ernesto Cardenal
P.S. Tenho de escrever um artigo, é só o que me falta...
Eu amei-te...
"Eu amei-te; mesmo agora devo confessar,
algumas brasas desse amor estão ainda a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era um amor desesperado,
tímido, por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
que peço a Deus que outro te ame assim."
Aleksandre Puchkine
P.S. Só nunca senti ciúmes...
Nota do Editor: Usar poesia para arrumar ideias é um exercício que me dá prazer, quem nunca sofreu de amor que atire a primeira prosa.
1.
"Ao perder-te a ti perdemos os dois
eu porque tu eras o que eu mais amava
e tu porque eu era quem mais te amava.
Mas de nós os dois és tu quem perde mais
porque eu poderei amar outras como te amava a ti
mas a ti não te hão-de amar como eu te amava.
2.
Contaram-me que estavas apaixonada por outro
e então fui para o meu quarto
e escrevi um artigo contra o governo
razão pela qual estou preso."
Ernesto Cardenal
P.S. Tenho de escrever um artigo, é só o que me falta...
Eu amei-te...
"Eu amei-te; mesmo agora devo confessar,
algumas brasas desse amor estão ainda a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era um amor desesperado,
tímido, por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
que peço a Deus que outro te ame assim."
Aleksandre Puchkine
P.S. Só nunca senti ciúmes...
Nota do Editor: Usar poesia para arrumar ideias é um exercício que me dá prazer, quem nunca sofreu de amor que atire a primeira prosa.
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