segunda-feira, maio 30, 2005


Marc Riboud
Clémence, 1992

BELEZA E VERDADE
"Morri pela beleza, mas apenas estava
Acomodada em meu túmulo,
Alguém que morrera pela verdade,
Era depositado no carneiro próximo.

Perguntou-me baixinho o que me matara.
– A beleza, respondi.
– A mim, a verdade, – é a mesma coisa,
Somos iguais.

E assim, como parentes que uma noite se encontram,
Conversamos de jazigo a jazigo
Até que o musgo alcançou os nossos lábios
E cobriu os nossos nomes."

Emily Dickinson

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fiquei arrepiada...

11:15 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home