Herança
Tenho por hábito dizer que sou um pelintra e esqueço-me do amor que os meus pais têm por mim, esqueço-me da vergonha que tinha quando trazia amigos a casa, porque os meus pais se beijavam à frente deles, esqueço-me dos beijos à esquimó que dava, todas as manhãs, ao meu pai, esqueço-me do chinelo da minha mãe, foram todas merecidas. Neste mundo sempre existiu amor e, por isso, quase me parece banal, mas nunca o é, um dia quero ter assim uma casa, um dia quero legar a minha herança aos meus filhos.
NE: Eu que nunca cheguei a mamar...
Tenho por hábito dizer que sou um pelintra e esqueço-me do amor que os meus pais têm por mim, esqueço-me da vergonha que tinha quando trazia amigos a casa, porque os meus pais se beijavam à frente deles, esqueço-me dos beijos à esquimó que dava, todas as manhãs, ao meu pai, esqueço-me do chinelo da minha mãe, foram todas merecidas. Neste mundo sempre existiu amor e, por isso, quase me parece banal, mas nunca o é, um dia quero ter assim uma casa, um dia quero legar a minha herança aos meus filhos.
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NE: Eu que nunca cheguei a mamar...
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