domingo, janeiro 04, 2004

Devia fazer o balanço do ano que passou. Mas nem sei se acredito em balizas temporais fixas – ano novo, vida nova. Sou alguém um pouco melhor do que era, tento melhorar como pessoa, esse é o meu caminho; o passado e o futuro não podem ser o meu desespero, têm de ser os meus amigos que me apoiam e os amigos olham-se com carinho.
Chorei muito em 2003, não sei se o vou continuar a fazer, mas não quero perder essa sensibilidade que estava afogada, amordaçada, numa vida cinzenta, era a minha caverna, tive de ser expulso para ver a realidade. Mesmo a cinzento, podemos ver muitos tons...
Para 2004, quero um estojo de aguarelas como um que tive na infância, nunca tive coragem para o utilizar, abria-o e ficava a ver os vários tons de azul, os laranjas, os verdes e pintava com a imaginação.



Nota do Editor: Vou encontrar a minha caixa de aguarelas!