terça-feira, outubro 28, 2003

'Pergunto-me se não andarei enganado.
Tratar-se-á de um fugaz encantamento, perecível à erosão dos elementos e das rotações dos ponteiros? Faria sentido. Porém, assim sendo, por que razão não logro expulsar aquela pétala da minha cabeça? Por que razão continuo a acalentar aquela esperança que só a ingenuidade da paixão potencia? Por que razão quero ser o ar que ela respira?'

In 'Lancetado sem anestesia', O SEDENTÁRIO